sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ku Klux Klan

Ku Klux Klan é o nome de várias organizações racistas dos Estados Unidos que apóiam a supremacia branca e o protestantismo em dentrimento a outras religiões. A Ku Klux Klan, em seu período mais forte, foi localizada principalmente na região sul de tal país, em estados como Texas e Mississipi.

A primeira Ku Klux Klan na verdade foi fundada por 60 amigos da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra Civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kyklos, que significa 'círculo, anel'.

Em 1872 o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e foi banida dos Estados Unidos.

O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915 em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus "inimigos''.

Nos anos 1930, o nazismo exerceu uma certa atração sobre a Ku Klux Klan. Não passou disso, porém. A aproximação com germanistas foi bruscamente encerrada na Segunda Guerra Mundial, depois do ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, quando muitos membros se alistaram no exército para lutar contra o "perigo amarelo". Só faltava o tiro de misericórdia ao império invisível. Em 1944, o serviço de contribuições diretas cobrou uma dívida da Klan, pendente desde 1920. Incapaz de honrar o compromisso, a organização morreu pela segunda vez.

Apesar de diversas tentativas de ressurreição, a Ku Klux Klan não obteve mais o sucesso de antes da guerra. As mentalidades evoluíram. A ameaça de crise estava a partir de então descartada, tendo o soldado negro mostrado que era capaz de derramar tanto sangue quanto o branco.

Nos anos 1950, a promulgação da lei contra a segregação nas escolas públicas despertou novamente algumas paixões, e cruzes se acenderam. Seguiram-se batalhas, casas dinamitadas e novos crimes. Os klanistas tentaram se reciclar no anticomunismo, combatendo os índios ou atenuando seu anticatolicismo fanático.

De início a Klan só admitia como membros aquelas pessoas oriundas de pais brancos americanos, nascidas na América; além disso, os pais não podiam comungar na religião católica nem pertencer à raça judaica.

Os crimes que a nova Ku-Klux-Klan até a sua recente proibição cometeu, sobretudo nos Estados do Sul dos Estados Unidos, são tão variados e numerosos, tão cuidadosamente velados e tão intimamente amalgama dos com as singularidades da vida pública naqueles Estados, que nunca seria possível abrangê-los a todos.

Hoje a Ku Klux Klan, conta apenas com um efetivo de 3 mil homens em todos os estados confederados, apesar do baixo número de associados, muitos não associados apoiam a organização.

Postado por: Julio César Maruyama Motta
Número: 8

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